quinta-feira, 27 de setembro de 2007
O FESTIVAL DE CORRUPÇÃO QUE ASSOLA BRASÍLIA !
O Festival de Corrupção que assola Brasília?
- É uma pergunta freqüente, que traz uma afirmação embutida, a saber: que vivemos em uma crise moral e que se disciplinarmos a sociedade, tudo se resolverá. Não há saída por aí, no círculo vicioso entre governantes e governados. Governados cometem pequenas imoralidades, liberados pelas grandes imoralidades dos governantes; estes não mudam porque são sempre reeleitos pelos governados, em uma perversa cumplicidade. Enquanto não nos conscientizarmos do novo laço social que se instaurou com a globalização, muito diferente do anterior, continuaremos a nos frustrar com soluções inócuas, que só aplacam momentaneamente a ansiedade pública.
- A honestidade estaria em baixa, em um tempo de cada um por si, no qual o errado virou aceitável?
- Não acredito que a honestidade esteja em baixa, a não ser para os saudosistas que compreendem a honestidade pela maior ou menor aproximação a um padrão pré-estabelecido do que seja honesto. Isso funcionava bem na sociedade industrial, que era uma sociedade vertical obedecendo a universais de comportamento catalogados em ideais. Para estes, sim, bom era o mundo ‘honesto’ de ontem. Nosso momento atual é muito mais complexo e rico, não se medindo pelo maniqueísmo confortável do certo e do errado. Isso pode levar a pensar que defendo o relativismo das ações, o que não é absolutamente o caso. O homem de hoje, confrontado à incerteza da quebra dos padrões, mais que nunca é chamado a uma responsabilidade subjetiva essencial.
- Como salvar o Brasil da corrupção?
- Nem aqui, nem na China, ficaremos totalmente livres da corrupção. Mas podemos diminuí-la, em freqüência e em importância. Em freqüência, na medida em que consigamos reverter a tendência atual das pessoas preferirem se esconder em seus carros blindados e em suas protegidas ruas sem saída - mais sem saída que protegidas – e retornem a ver o outro cidadão como seu potencial amigo e não como seu potencial assassino. Impossível, utópico? Penso que não, mas para isso é preciso mudar o paradigma. Erra quem pensa que 500 anos de corrupção só se resolvem em 500 anos de limpeza. A mudança, hoje, se faz como uma epidemia, muito rápida. Ficamos nos perdendo – é o que queria dizer sobre a importância – discutindo currículos de supostos políticos e inventando reformas políticas salvadoras. Qual o quê! Como cantou o Chico. Está na hora de ver o óbvio: que tem muito ladrão, só ladrão, simplesmente ladrão, disfarçado de político e que o necessário é uma reinvenção radical do homem-político, que já começou, só que não a percebemos.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
O CAOS QUE NITERÓI VIVE !
CENTRO DE NITERÓI SOFRE COM A SUJEIRA E O DESCASO DA PREFEITURA !
A região é conhecida como Jardim São João, mas de jardim não tem nada. A Praça Dom Pedro fica bem em frente à Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Nos bancos, moradores de rua. Faltam pedras portuguesas em vários pontos do calçamento. Há sujeira por toda parte. Os saquinhos de lixo são jogados no canteiro.
“Está uma sujeira. Sempre foi uma área de lazer, mas agora está abandonada”.
Os moradores dizem que há tempos as árvores não são podadas, o que deixa a praça ainda mais escura à noite. Na Rua São João, outro flagrante: as placas indicam “Não estacione”, mas há vários carros parados na pista da esquerda.
Os motoristas dizem que há poucas vagas no Centro e até usam o ponto de táxi como estacionamento. “É complicado. Fica complicado de passar”, queixa-se uma pedestre.
Na Rua Visconde de Uruguai, uma das mais movimentadas do bairro, moradores dizem que camelôs montam barracas sem autorização. Só parte deles estaria cadastrada pela prefeitura.
“O pedestre fica sem liberdade para andar. Temos que passar no meio das barracas, atrapalha muito”, diz um freqüentador do local.
“Está uma sujeira. Sempre foi uma área de lazer, mas agora está abandonada”.
Os moradores dizem que há tempos as árvores não são podadas, o que deixa a praça ainda mais escura à noite. Na Rua São João, outro flagrante: as placas indicam “Não estacione”, mas há vários carros parados na pista da esquerda.
Os motoristas dizem que há poucas vagas no Centro e até usam o ponto de táxi como estacionamento. “É complicado. Fica complicado de passar”, queixa-se uma pedestre.
Na Rua Visconde de Uruguai, uma das mais movimentadas do bairro, moradores dizem que camelôs montam barracas sem autorização. Só parte deles estaria cadastrada pela prefeitura.
“O pedestre fica sem liberdade para andar. Temos que passar no meio das barracas, atrapalha muito”, diz um freqüentador do local.
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