quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eleições 2010: um debate que o Brasil precisa fazer”


O Brasil vai realizar em outubro do ano que vem uma das eleições mais importantes desde a retomada do sistema democrático no país, na metade da década de 1980. Em 2010, os brasileiros vão votar para presidente da República, dois senadores, governadores dos Estados, deputados federais e estaduais. Agora, nesta eleição não estará em jogo apenas e simplesmente quem serão os nossos futuros governantes. O que estará em votação são modelos antagônicos de gestão pública.

No ano que vem terminam os governos . Mas o que isto representa? Simplesmente que estarão sendo concluídos, um ciclo de governo que criou políticas específicas para as camadas menos favorecidas da sociedade. Portanto, o que o eleitor vai dizer é se prefere a continuidade desta forma de administrar ou a volta do neoliberalismo, sistema voltado apenas aos interesses dos grandes grupos econômicos.

Mas, independente de posições partidárias, de alinhamento ideológico ou sistemas de governo, um debate que o Brasil não pode deixar de fazer é a criação de um plano de desenvolvimento auto-sustentável. É bom destacar que a política do governo federal garantiu a estabilidade econômica e a ascensão social para milhares de brasileiros que estavam abaixo da linha da pobreza!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Da Rua para a Escola"

O programa "Da Rua para a Escola" , criado no estado do Paraná tem como sua principal característica, assegurar o desenvolvimento de crianças e adolescentes e promover o bem-estar social da família.

O programa prevê a entrega de uma cesta básica de alimentos por mês à família que mantiver as crianças estudando. Desde que começou, no município de Ponta Grossa no Paraná, em 1995, o "Da Rua para a Escola" distribuiu 1,3 milhão de cestas. São beneficiadas todos os meses 23.530 famílias.

A proposta de encaminhar ou manter crianças e adolescentes, de 7 a 18 anos, na sala de aula, é o princípio de um atendimento que melhora as condições de vida da comunidade. Ao ser cadastrada no programa, a família recebe orientação, atendimento e acompanhamento nas diversas áreas de assistência social, além da educacional.

Todos os familiares são assistidos no campo da saúde física e mental, com acompanhamento médico e psicológico, e orientados para que haja harmonia na estrutura doméstica. "Este programa é fundamental para a comunidade, já que assiste a família nos aspectos necessários para criar paz e integridade no lar e dar condições ao bom desenvolvimento do cidadão".

Por causa de deficiência encontradas no lar, muitas crianças e adolecentes têm dificuldades para acompanhar a didática regular de ensino.


O programa funciona como uma ponte para solucionar outros problemas da população.
Desde 1995, o governo do Paraná investiu cerca de R$ 30 milhões no programa para garantir o acesso e a permanência das crianças na escola e reestruturar as famílias. O "Da Rua para a Escola" foi premiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, em 1996, e apresentado como exemplo nacional na área em uma Conferência Mundial de Voluntariado na Holanda, no ano passado.

O programa atua em três campos fundamentais, além do educacional: resgate da cidadania, assistência social e geração de renda. O combate à violência passa pelo apoio do Estado às famílias e pela atenção às crianças. A prevenção à criminalidade começa dentro da casa das pessoas e no Paraná se faz isso oferecendo creches e tirando as crianças das ruas.

Do total de famílias integradas ao "Da Rua para a Escola", 37% ingressaram no programa com a retirada de crianças da rua; 30% iniciaram com menores que deixaram o trabalho infantil e 25% das famílias estavam em situação de extrema carência. O restante é formado por causas diversas. Hoje temos vários projetos em nosso estado como o cimento social o PAC que poderiam ter esse projeto agregado em sua composição, pois combater a criminalidade e se fazer presente no ceio familiar através de projetos como esse !

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O papel da família na reestruturação das políticas sociais.


A crise do Estado de Bem-Estar Social tem contribuído para a redescoberta da família, das redes primárias e da comunidade como atores fundamentais na efetivação das políticas sociais. A família é cada vez mais objeto de atenção das instituições governamentais e dos cientistas sociais pela grande quantidade de atividades de proteção, ajuda e cuidado que ela desenvolve. Atualmente, há várias propostas de políticas sociais baseadas na concepção de "cuidado comunitário", que objetivam co-responsabilizar a comunidade em relação aos problemas sociais e de saúde. Uma das estratégias é o Programa de Saúde da Família, que visa oferecer serviços de atenção básica às famílias e às comunidades. Observa-se, porém, uma profunda transformação na organização da família, na sua composição e estrutura e sua função. O desenvolvimento de uma política mais efetiva nessa área deve promover um processo de educação continuada dos profissionais, aprofundando sua formação quanto à abordagem familiar e comunitária. Os planejadores de políticas sociais dispõem de várias possibilidades para introduzir novas e criativas iniciativas em nível de comunidade, que oferecem a oportunidade de valorizar o papel do cuidado informal, em particular o cuidado subministrado pelo parentesco, e para integrá-lo às atividades realizadas pelos serviços institucionais.
Palavras-chave: Família, Saúde da família, Cuidado informal, Cuidado comunitário, Políticas sociais

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O modelo atual de educação formal rumo aos avanços exige uma educação dinâmica, mais ativa, mais participativa e que cada vez mais a escola busque subsídios capazes de formar alunos e cidadãos em sua totalidade. Neste desafio, tanto os jogos quanto as brincadeiras são excelentes ferramentas, pois com eles é possível trabalhar o desenvolvimento pessoal juntamente com o exercício da vida grupal. Com estas duas poderosas ferramentas, no âmbito escolar, podemos de forma lúdica, trabalhar o desenvolvimento global do aluno em todas as suas dimensões

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Educação para a Democracia

É sabido, também, que existe, no sistema de ensino brasileiro, um "espaço" para a educação do cidadão - na maioria das vezes como mero ornamento retórico ou, então, confundida com um vago civismo ou "patriotismo", o qual, evidentemente, varia muito de acordo com as concepções dos principais dirigentes educacionais.
Além disso, a "educação para a cidadania", presente como objetivo precípuo em todos os programas oficiais das secretarias de Educação, estaduais e municipais, independe do compromisso explícito dos diversos governantes com a prática democrática. Mas não existe, ainda, a educação para a democracia, entendida, a partir da óbvia universalização do acesso de todos à escola, tanto para a formação de governados quanto de governantes. Ao contrário, aqui ainda persiste, como no exemplo criticado por Alain no sistema francês, "um ensino monárquico, ou seja, aquele que tem por objetivo separar os que serão sábios e governarão, daqueles que permanecerão ignorantes e obedecerão". Aliás, o grande educador brasileiro Anísio Teixeira também deve ser evocado em sua crítica à "escola paternalista, destinada a educar os governados, os que iriam obedecer e fazer, em oposição aos que iriam mandar e pensar, falhando logo, deste modo, ao conceito democrático que a deveria orientar, de escola de formação do povo, isto é, do soberano, numa democracia".
Além do exemplo brasileiro, é crucial a advertência de Norberto Bobbio, para quem a apatia política dos cidadãos compromete o futuro da democracia, inclusive no chamado primeiro mundo. Dentre as "promessas não cumpridas" para a consolidação do ideal democrático, aponta ele o relativo fracasso da educação para a cidadania como transformação do súdito em cidadão. Bobbio recorre, ainda, às teses de Stuart Mill para reforçar a necessidade de uma educação que forme cidadãos ativos, participantes, capazes de julgar e escolher - indispensáveis numa democracia, mas não necessariamente preferidos por governantes que confiam na tranqüilidade dos cidadãos passivos, sinônimo de súditos dóceis ou indiferentes.
Democracia é o regime político fundado na soberania popular e no respeito integral aos direitos humanos. Esta breve definição tem a vantagem de agregar democracia política e democracia social. Em outros termos, reúne os pilares da "democracia dos antigos" - tão bem explicitada por Benjamin Constant e Hannah Arendt, como a liberdade para a participação na vida pública - aos valores do liberalismo e da democracia moderna, quais sejam, as liberdades civis, a igualdade e a solidariedade, a alternância e a transparência nos poder (contra os arcana imperi de que fala Bobbio), o respeito à diversidade e a tolerância. Educação é aqui entendida, basicamente, como a formação do ser humano para desenvolver suas potencialidades de conhecimento, julgamento e escolha para viver conscientemente em sociedade, o que inclui também a noção de que o processo educacional, em si, contribui tanto para conservar quanto para mudar valores, crenças, mentalidades, costumes

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

OS CONTRASTES DO MUNDO GLOBALIZADO


Dos flagelos sociais reinantes no mundo atual, o pior deles é a fome. Há quem consiga sobreviver sem tudo, menos sem alimento.
Um ser humano pode suportar muitos dias sem comer, porém um dia ele sucumbirá. O alimento é para o nosso organismo, o que a fé é para o nosso espírito. Se não tivermos fé, o espírito perece.
No Brasil, país rico em solos, recursos hídricos e diversidade climática, há fome. É triste caminharmos nas regiões pobres do nosso país. Pessoas idosas doentes, inválidas, muitas vezes já em conseqüência da desnutrição. Mulheres esquálidas vestidas em farrapos, cuidando de vários filhos, sem condições sociais nenhuma. Crianças desnutridas, seres inocentes doentes e excluídos do mundo encantado dos brinquedos e da infância.
Passar numa região miserável , aquelas pessoas vivendo num mundo inóspito, sem os confortos do mundo atual, como meios de comunicação, lazer e alimentos, seria um bom exercício mental para algumas pessoas orgulhosas e individualistas.
É revoltante observarmos esse cenário Rico-Pobre. E mais revoltante ainda, é sabermos que tudo isso é culpa de uma minoria: Políticos desonestos, mafiosos e oportunistas, empresários escravisadores e ambiciosos, proprietários de grandes patrimônios que só pensam em si próprios. Essa é a grande fábrica da miséria e do flagelo social do nosso mundo. A chaga cancerosa do grande sobre o pequeno. O abismo insondável que separa dois mundos.
É triste fazer comentários sobre tais fatos. É triste, também, saber que deixaremos de existir, convivendo ainda com esse quadro.
“Mas de todas essas tristezas, a mais triste é sabermos que morrem crianças de fome no Brasil e no mundo!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Porque os eleitores desconfiam dos legisladores e dos legislativos?


Esse é um fenômeno que ocorre não apenas no Brasil, mas também nas chamadas democracias avançadas.
Legisladores e legislativos são, de modo geral, vistos com desconfiança pelos eleitores. Esse é um fenômeno que ocorre não apenas no Brasil, mas também nas consideradas democracias avançadas”. Na Inglaterra de Churchill, berço do parlamentarismo e da representação política, cada projeto de elevação dos salários dos parlamentares, que para os padrões ingleses do início do século passado eram baixos, gerava grande desgaste da imagem da instituição junto ao eleitorado.

Legisladores e legislativos são, de modo geral, vistos com desconfiança pelos eleitores, este fenômeno ocorre não apenas no Brasil, mas também nas democracias avançadas
Nos Estados Unidos, mesmo com um dos Congressos mais robustos do mundo, volta e meia aparece na imprensa algum escândalo envolvendo parlamentares que recebem generosos “presentes” de lobistas interessados em fazer a instituição aprovar projetos que beneficiem setores específicos.
Produção legislativa e representação política
Além de eventuais quebras de decoro parlamentar, um dos fatores decisivos para o desgaste da imagem dos legisladores, e dos legislativos por conseqüência, é uma certa confusão feita pelos eleitores, pelos cidadãos comuns e pelos veículos de comunicação, entre produção legislativa, e prática representativa. A aprovação de leis é tarefa natural dos legislativos, sendo tais leis oriundas de iniciativas dos próprios legisladores, ou encaminhadas pelo executivo. Contudo, o exercício da representação política é tarefa primordial desta instituição.
O parlamento, como instituição política, começa a ganhar formato na Inglaterra na metade de 1600. Sua principal função era representar, de alguma forma, os interesses dos súditos perante a Coroa. Dessa forma, ao mesmo tempo em que setores da sociedade ganhavam alguma voz, o poder absoluto do Rei ia, aos poucos, sendo limitado.
Com o advento do sufrágio universal, amplos setores da sociedade passaram a ser representados no parlamento, por legisladores que se agrupavam em partidos políticos com um conteúdo ideológico e programático de defesa de uma parcela da sociedade.
Dessa forma, os legislativos se constituíram e se fortaleceram como instituições voltadas não apenas para a aprovação de leis, mas também para dar voz a segmentos sociais que ganham espaços por meio de seus representantes. Com isso, pode-se dizer que o legislativo é uma instituição voltada para a produção de bens simbólicos que ora se materializam na aprovação de leis, ora se materializam nos discursos dos legisladores que trazem para o debate, problemas dos segmentos sociais por estes representados.
Em outras palavras, enquanto o executivo tem sua função materializada na administração e implementação de políticas públicas, o legislativo trabalha na produção de bens que não são de fácil visualização para o eleitorado e o cidadão comum. Esta falta de visibilidade, ou de percepção, da importância do trabalho dos legisladores é que gera no eleitorado, um certo desprezo por essa instituição.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O papel da escola no campo da inclusão social !


Nosso Estado tem uma grande parcela de jovens que ainda se encontra excluída do sistema educacional, pelo descaso social, com necessidades de trabalhar para o sustento de suas famílias, tendo que às vezes ter tempo para procurar emprego, ou fazer “bicos”.
O incentivo que não existe a esse jovem que se encontra marginalizado pela sociedade, por questões sociais, “desigualdades” e até a estrutura familiar, vem contribuir para sua exclusão.

Boa parte de nossa infância e adolescência se dá na escola. A escola com função social de democratizar conhecimentos e formar cidadãos conscientes, participativos e atuantes é um direito de todos.

Esses jovens citados são os que estão fora dessa realidade, sem perspectivas, pois trocam o direito de estarem na escola para trabalharem, ou por se encontrarem excluídos procuram o mundo da marginalização, sem até mesmo terem opção.

A temática “exclusão” é um problema global que afeta a todos, onde os excluídos sem perspectivas procuram saídas às vezes sem volta e os que consideram incluídos numa sociedade de direitos são afetados pela repercussão que esse problema social gera.
Tendo em vista esta discussão sobre exclusão, consideramos a escola e a familia como berço do jovem para o exercício da cidadania.

A contribuição de todos é necessária para erradicar este problema. Poderes públicos e privados, ONG’s, assistentes sociais, educadores, comunidade, sociedade em geral devem firmar parcerias.

Discussões em todas instâncias devem acontecer, para projetarmos responsabilidades e ações. Várias propostas de projeto são lançadas com o propósito de somar a tamanho descaso, porém sua viabilidade depende da unificação de uma classe atuante a favor do direito de todo jovem na escola.

Acredito que através da cidadania, participação, democratização, co-responsabilidade, cooperação, parcerias, teremos um norte para trabalharmos em prol de mudanças, “inclusão” de nossos jovens. É um dever de todos nós !

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A importância da educação política




Assim como o Brasil ainda negligencia instrução básica, média e superior à maioria de seus jovens, também lhes nega educação política. O resultado é o preconceito e a baixa taxa de participação registrada entre os cidadãos localizados na faixa etária entre 16 e 18 anos.

Dados divulgados pelo TSE mostram que o número de eleitores com 16 e 17 anos diminuiu 20% em 2008, quando comparado a 2004. Essa redução é possível porque, nessa idade, o voto é facultativo.

A possibilidade de escolher participar ou não da vida política torna essa parcela da população a mais sensível da sociedade, servindo como um termômetro da saúde da política brasileira: se o número de eleitores aumenta, é sinal de que as pessoas estão estimuladas a dar sua contribuição. Se esse contingente diminui, é provável que exista sentimento de descrédito e desconfiança em relação à capacidade efetiva do voto de mudar a realidade.

Portanto, parte da culpa dessa redução pode ser atribuída aos escândalos éticos que dão exemplos negativos a respeito do que a política é e do que ela pode fazer pelo País. No entanto, é necessário observar outro problema na relação entre o jovem e a política, qual seja a ausência de um processo de educação e socialização política.

Assim como o jovem deve ser submetido ao sistema educacional para poder assimilar conhecimento e inserir-se de forma autônoma na sociedade, ele também deve receber ensinamento sobre o sistema político de sua comunidade para pode exercer com maturidade a sua cidadania.

Votar, ser candidato, cobrar e participar não são habilidades naturais, devem ser cultivadas por meio do ensino. A cidadania é, antes de tudo, um processo pelo qual o indivíduo aprende a se comportar de uma maneira produtiva e respeitosa em relação ao outro.

Tenho certeza de que a educação política fortalecerá as convicções éticas dos jovens, assim como providenciará novas gerações de eleitores mais conscientes e líderes mais preparados, gerando ganho para toda a sociedade.

Tereza Gobbi

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Importância e área de atuação da Pedagogia

A sociedade contemporânea tem sido assinalada por rápidas modificações de desempenho, que se refletem claramente na área educacional. Para acompanhar essas alterações, governos e educadores se empenham numa fundamentada reconstrução sobre a concepção de educadores. Através desse contorno contemporâneo dado à educação e às sucessivas mudanças em seu conceito, deixa de ser reservada a atuação de ensino-aprendizagem somente em espaços escolares formais, esse procedimento atravessa os muros da escola, para diferentes e diversos setores como: ONGs, família, trabalho, lazer, igreja, sindicatos, clubes, etc. Faculta-se atualmente devido às mudanças ocorridas um novo cenário para a educação, dando uma cartografia significante à educação não formal.

O pedagogo, na sociedade em que vivemos passa a atuar como educador social em empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas, eventos, emissoras de transmissão (rádio e Tv), formando atualmente, um novo panorama de ação deste profissional, que ao atravessar a divisória da escola, invalida preconceitos e idéias de que o pedagogo está apto para exercer suas funções apenas na sala de aula. Nos dias atuais o lema é de que onde houver uma prática educativa, se instala uma ação pedagógica. O processo de ensino-aprendizagem é vivenciado não somente dentro da escola, mas é uma ação que acontece em todo e qualquer setor da sociedade, que se caracteriza como a sociedade do conhecimento, porque a educação formal e a não formal caminham paralelamente e tornam a educação o principal instrumento contra a desigualdade social.

Pedagogia se refere à arte, ciência e profissão de ensinar. O curso de Pedagogia tem sua origem vinculada à Faculdade Nacional de Filosofia, Ciências e Letras e à de Educação, criada em 1937. A licenciatura em Pedagogia, nos termos das diretrizes curriculares nacionais, assegura a formação de profissionais da educação prevista no art. 64 da Lei nº 9394/96 que diz:A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional. Ao mesmo tempo em que forma professores, a Pedagogia prepara pessoas capazes de compreender e colaborar para a melhoria da qualidade em que se desenvolve a educação na realidade brasileira, envolvidos e compromissados com uma formação da idéia de transformação social.

O curso de licenciatura em Pedagogia terá carga horária mínima de 3.200 horas de efetivo trabalho acadêmico. Assim, o curso de graduação em Pedagogia oferece ao pedagogo uma formação integrada para exercer a docência nas séries iniciais no Ensino Fundamental, na Educação Infantil e nas disciplinas pedagógicas dos cursos de formação de professores e também para atuar na gestão dos processos educativos escolares e não-escolares bem como na produção e difusão do conhecimento do campo educacional.

As atividades docentes também abrangem a participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, no planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares; produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS DA REDE PUBLICA


Através de conteúdos próprios e de metodologia adequada, o Ensino Religioso visa proporcionar ao educando o conhecimento dos elementos básicos que o auxiliem na busca de compreensão das razões de ser religioso e das próprias religiões, para que o respeito mútuo e a tolerância religiosa se efetivem nas relações de saber, de crer e de poder. Como área de conhecimento, obviamente, precisa manter um contínuo diálogo com as demais áreas para as quais é um suporte e das quais recebe contribuições para a compreensão da vida como um todo, sem faltar a dimensão religiosa ou deixando de lado as demais dimensões específicas de outras características humanas explicadas pela Antropologia, Sociologia, Teologia, Filosofia, Psicologia, Lingüística e demais áreas de conhecimento com seu objeto próprio. Este Ensino Religioso, assim entendido e bem compreendido, tem conteúdos e uma metodologia própria que proporcionam uma educação completa, humanizadora, personalizadora e transformadora da realidade de um mundo cada vez mais carente de respeito, de senso crítico, de tolerância, de interesse pelas questões que encaminhem o sujeito em fase de preparação para a vida, na recuperação e promoção do ser humano em sua dignidade, como sujeito e agente da própria história, portador de conhecimento religioso e apto a vivenciar os valores propostos pelas religiões, sem discriminar seus semelhantes por motivo de crença.
A Escola não pretende transmitir crenças ou apenas valores. Através de conhecimentos e atitudes, educa os alunos à “religiosidade”; ajuda-os a perceberem nas religiões, e mesmo fora delas, o que dá sentido último à vida e motiva o compromisso para a construção da nova sociedade; a construírem, aos poucos, quadros de referência para os seus ideais de vida na atual selva de ofertas, para saberem discernir, recusando o que não constrói personalidade e sociedade sadias; a saberem dialogar, criando convicções próprias e respeitando as dos outros. Assim, a educação deve humanizar e personalizar o ser humano para que ele humanize o seu mundo, produza cultura, transforme e construa a história!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Alimento que cura




Doação de leite humano ajuda a recuperar recém-nascidos hospitalizados

Bebês prematuros ou doentes precisam de cuidados redobrados e o melhor alimento para eles é o leite materno, por conter nutrientes essenciais ao fortalecimento do organismo. No entanto, muitos desses recém-nascidos não recebem o leite de suas mães, que por razões psicológicas ou médicas não podem amamentar. Para suprir a necessidade deles existem os Bancos de Leite Humano (BLH’s), que coletam e distribuem o leite de doadoras voluntárias para bebês internados em hospitais de todo o Brasil.

Os bancos existem no país há mais de seis décadas e, em 1998, foram unificados por iniciativa do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz, fazendo nascer a Rede Nacional de Bancos de Leite Humano (REDEBLH). A rede brasileira é a maior e mais complexa do mundo, composta por 196 unidades. “Os BLH’s são centros de incentivo à lactação. Desempenham funções de assistência à lactante, selecionam doadoras e realizam o controle de qualidade do leite coletado”.

quinta-feira, 26 de março de 2009

O Padre Gobbi.




O MOVIMENTO SACERDOTAL MARIANO - (MSM).
Em Maio de 1972, o Padre Stéfano Gobbi, de Milão (Itália) fazia uma peregrinação em Fátima quando teve uma grande inspiração: rezar pelos padres e formar com eles um grupo de oração consagrado ao Imaculado Coração de Maria.
A partir de Julho de 1973, Maria passa a transmitir-lhe mensagens por locução interior. E assim nasceu o "Movimento Sacerdotal Mariano", que se espalhou pelo mundo inteiro, com uma enorme quantidade de membros: bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

AS MULHERES SOMAM 51% DO ELEITORADO, MAS O CAMPO POLÍTICO E DOMINADO POR HOMENS

Cenário político ainda é controlado por homens

Pesquisa realizada pelo professor José Eustáquio Diniz Alves, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que é na política, o setor em que a mulher está mais atrasada no Brasil, em termos de igualdade de gênero em relação ao homem. As "Mulheres Sem Espaço no Poder" foram tema da palestra que José Eustáquio proferiu ontem no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no Rio.
As mulheres já alcançaram e até mesmo ultrapassaram os homens em alguns campos da sociedade, como a saúde, onde apresentam uma expectativa de vida maior do que os representantes do sexo masculino. Na área da educação, a presença feminina é maior nas universidades. As mulheres acumulam ainda maior tempo médio de estudo do que os homens.
No esporte, o resultado das últimas Olimpíadas reflete as conquistas crescentes das mulheres nesse campo, até então dominado pelos homens. Das três medalhas de ouro do Brasil, duas foram conquistadas por mulheres. Mesmo no mercado de trabalho, embora ainda persistam algumas desigualdades, muitas mulheres já encostaram nos homens mais bem sucedidos, em algumas profissões.
A pesquisa mostra que, apesar de totalizar 65 milhões de mulheres com títulos de eleitor em 2006, o que representou 51,5% do total, o cenário político nacional ainda é controlado por homens.
José Eustáquio revelou que o Brasil ocupa atualmente o 142º lugar no ranking mundial de participação feminina na política, perdendo, inclusive, para o Iraque e o Afeganistão e também para Angola e Moçambique, países de língua portuguesa na África.
Na América do Sul, o Brasil ocupa o final da fila, perdendo somente para o Haiti e a Guatemala, enfatizou Eustáquio.
"É incompatível com a situação da mulher em outros setores da sociedade", disse o professor à Agência Brasil.
O estudo identifica que as mulheres são eleitas com mais facilidade em cidades pequenas do que nas grandes metrópoles.
"Isso tem a ver com o próprio sistema eleitoral brasileiro".
Ele explicou que, nas cidades menores, há menos partidos e um número inferior de candidatos disputando as eleições.